segunda-feira, agosto 30, 2010

Ouça o que eu digo, não ouça ninguém.

Estranho a vida, não? Amizades que parecem tão sólidas, às vezes, não passam de um jogo. Um jogo onde alguém coloca na cabeça que tem alguém querendo derrubá-lo, e começa a tentar revidar na mesma moeda, quando, na verdade, do outro lado tem apenas alguém tranqüilo na sua, que jamais cogitou tal idéia.
Estranho a vida, não? Relacionamentos que parecem sinceros, às vezes, não passam de um jogo. Um jogo onde alguém coloca na cabeça que tem alguém tentando enganá-lo e, inconseqüentemente (ou não), começa a trocar os pés pelas mãos, quando, na verdade, do outro lado tem apenas alguém tranqüilo na sua, que, apesar de seus vacilos, novamente jamais cogitou tal idéia.
Mas você deve estar se perguntando onde a música do Engenheiros entra nessa história. Pois bem, meu amigo, ela traz a explicação de tudo: o PODER da palavra.
Uma palavra dita numa ocasião errada pode mudar o rumo de qualquer situação. Tanto pro bem, quanto pro mal. E cabe a mim, a você, a nós, saber ouvir e interpretar o que cada palavra significa, qual reação cada palavra irá provocar, e o mais grave, o que cada pessoa quer ao proferi-la, afinal, como diz aquele velho ditado "de boas intenções, o inferno está cheio."

Num dos episódios de One Tree Hill, Nathan diz: "Então, você quer que eu conte algo sobre mim mesmo? Eu não tenho nada a dizer. E mesmo que eu tivesse, você estaria errado em acreditar em mim. Confiança é uma mentira. Ninguém jamais conhece alguém."
Forte, não? Pois é, faço das palavras dele as minhas.
Confiança hoje em dia é como um cristal: Sensível, frágil, transparente, precioso, bonito. Exige cuidado, zelo e deve ser bem guardado. É lapidado, trabalhado e não se encontra em qualquer lugar. Leva um tempo para se ter algo assim. Por ser valioso, não é qualquer pessoa que pode tê-lo. Quando quebrado, o risco de perdê-lo pra sempre é altíssimo. É difícil recompor, restaurar. Na maioria das vezes, é praticamente impossível. E vendo bem, é mais ou menos assim que a vida funciona.
Ahh, caso não haja saída, aqui vão três dicas que podem te ajudar:
1. Ajude a natureza e pare de desperdiçar cola;
2. Arrume outro cristal inteiro. É quase certo que irá arrumar um mais bonito que o antigo;
3. E por fim, jogue os cacos fora. Do contrário, a qualquer descuido eles acabam te cortando.

Ok, com certeza há alguém aí do outro lado se perguntando o que o poder da palavra tem a ver com a confiança, certo?
Oras, tudo!
Uma palavra mal dita, ou mal absorvida, e lá se vai pelo ralo seu cristal =]
Por isso, cuidado com o que fala e mais cuidado ainda com o que ouve.
Ou melhor, siga o conselho do grande Humberto Gessinger: "Ouça o que eu digo, NÃO OUÇA NINGUÉM."

quinta-feira, março 04, 2010

Até que enfim.

Está chegando a hora. Mais uma etapa se concluindo. A pequena semente de outrora, hoje virou uma árvore vigorosa, e esse momento é apenas o primeiro fruto de vitória, de muitos que virão.
Lembrando disso, me sinto obrigado a buscar no passado todos os momentos que fizeram parte dessa formação. Formação esta construída com muito esforço por todos. É meu amigo, não pense que foi fácil chegar até aqui, pelo contrário. Foram quatro anos difíceis e ao mesmo tempo prazerosos.
Como não se lembrar das temíveis provas do Ricardo? Das aulas hilárias do Mikuska? Ou até mesmo do Aloísio, que por mais que tentasse, não conseguia fazer com que a sala prestasse atenção nele haushuahsuahs
E quando chegou a época da monografia? Todo mundo desesperado, assustado, com medo de não conseguir, mas no fim, aos trancos e barrancos, salvaram-se todos (aliás, quase todos).
Mas essa é a parte "burocrática", chata, vamos agora à diversão. Foram poucas festas, mas sempre animadas. E em cada festa havia um “personagem” de destaque. Seja chorando por mulher, seja jogando garrafa pra cima, ou até mesmo dormindo na churrasqueira :x haushauhsuahsuahs
E o Dado? Quantas aulas não foram cabuladas (essa é velha) pra ficarmos ali, bebendo, jogando conversa fora, falando mal dos outros, rindo da vida.
Foram anos que vivi intensamente. Foram poucos, mas bons amigos que fiz. E falo com toda sinceridade, não me arrependo de nada. Viveria tudo outra vez. Foi um crescimento não só profissional, mas também pessoal.
Sim, porque se tem uma palavra que define esse curso, pelo menos da minha parte, é superação.
Ao decorrer desses quatro anos foram muitas alegrias sim, mas também muitos obstáculos, muitas pessoas que não acreditavam que eu conseguiria. Mas veja que ironia, consegui! Confesso que teve momentos que pensei em desistir, mas quando me batia esse pensamento, lembrava da minha família, dos meus amigos, de quem me queria bem, e principalmente, de mim. Não poderia ser um fraco, não deveria deixar nada me abater, nada me derrubar. Se comecei, tinha que terminar.
Ao escrever isso, me passa um pequeno filme na cabeça, misturando um sentimento de saudade, alegria, conquistas e de dever cumprido.
Enfim, o baile de formatura talvez seja o último dia que todos (ou pelo menos a maioria) se reunirão novamente. Portanto, deve ser aproveitado com toda a intensidade que merece ;D


PS: Essa foi só uma etapa concluída, ainda tem um caminho enorme a percorrer. O sonho continua ...